terça-feira, 5 de junho de 2012

A despedida - I

A pintura do prédio estava na fase dos retoques finais. Me dei conta que Saulo em breve não estaria mais por perto. Era preciso uma despedida. Uma noitada de muito sexo e travessuras. Sonhava com isso desde o começo, pois as curtas visitas dele me deixavam meio frustrada. Um pouco de romance também iria bem, mas achei que aí era pedir demais. Como eu já tinha conseguido quase tudo o que queria, comecei minha campanha para convencê-lo a passar a noite comigo. Não foi tão difícil, mas tive que fazer um sacrificiozinho. Um dia ele veio para mais uma das rapidinhas. Fiz um rápido strip para ele e deixei ele babando de vontade, pau duro na mão. Fui caminhando até ele, fiz pose e falei no ouvido: - Só se você passar uma noite comigo.
Foi totalmente pego de surpresa:
- Não posso - gaguejou.
- E por que?
- O que eu vou dizer em casa? Tenho uma noiva, você sabe.
- Então nada feito.
Foi embora todo enfezado. Voltou no dia seguinte. Abri uma fresta da porta  e perguntei:
- E então, já se decidiu?
- Não faz isso comigo. Já disse, não posso.
E assim foi, por quase uma semana. Até que um dia ele cedeu. Aí foi preciso negociar a noite. Eu queria no sábado, mas acabei aceitando a sexta. Como ele não trabalhava no sábado à tarde, ficaria difícil para ele ir até lá, passar pela portaria etc.

Na sexta-feira, saí do trabalho correndo para casa. Já quase não saía mais para as cervejadas. Não queria criar barriguinha e estava cansada das conversas entediantes dos meus colegas, em geral de teor machista. Eu tinha pouco tempo para me arrumar: unhas postiças, maquiagem, peruca. O Saulo ia ter que enrolar até umas 8:00. Quando ele chegou, eu ainda não tinha terminado. Mandei ele entrar, a porta estava aberta. Eu estava no quarto, me montando. Gritei para ele pegar uma cerveja e sentar na sala. Resolvi adotar um look fêmea fatal, toda de preto, com exceção da calcinha, vermelha. Coloquei um vestidinho curto, colado, meia calça arrastão, peruca ondulada também preta. E uma sandália de tirinha, salto alto. Danem-se os vizinhos. Caprichei na maquiagem e nas unhas vermelho maravilha. A fêmea fatal estava mais para peruete. Fui até a sala enfim. Quando me viu, Saulo abriu um largo sorriso: - Gostei!
- Pois você não perde por esperar - retruquei.

Sim, a noite prometia. Diminuí a iluminação, coloquei uma música suave e abri uma garrafa de vinho. Sentamos no sofá, lado a lado, bebericando o vinho e conversando besteiras. Disse a ele que era uma pena que o serviço estava acabando e ele ia embora. Ia sentir sua falta. Ele disse que também ia sentir minha falta e que tinha sido muito bom me conhecer. Isso me deixou muito excitada e inspirada. Na hora fui para cima dele e comecei a abrir sua camisa. Ele estava bem á vontade. Passava a mão pelo seu peito enquanto ele passava a sua na minha perna. Me curvei um pouco mais e comecei a beijar seu peito másculo. Minha mão foi descendo para dentro da calça até alcançar sua rola, que agora já crescia, volumosa. E a sua mão agora me apertava a bundinha.
- Sabe o que eu queria?
- Diga, amor.
- Ser enrabada no tanque, onde você me viu a primeira vez.
- Então vamos.

Foi logo se levantando e me puxando, mal consegui me equilibrar no salto alto, mas acompanhei ele até o tanque. Adorei o entusiasmo dele. Me colocou já na posição, tirou o pau pra fora e começou a me alisar. Eu estava com as duas mãos apoiadas no tanque, levemente curvada e com as pernas afastadas. Levantei o vestidinho até as costas, empinei a bundinha e logo senti sua rola grossa apertando meu reguinho.
- Calcinha vermelha, safada!
- Não é assim que você gosta?
Ele me apertou mais forte ainda, suas mãos me segurando firme na cintura e depois vieram os beijos e chupões no pescoço.
- Hmmmm, vem, amor, enfia tudinho vai.
Sem perder tempo, ele tirou uma camisinha do bolso da calça, abriu e vestiu. Com um só puxão, rasgou minha meia arrastão e afastou a calcinha de lado. Eu estava delirando, sentindo-me assim passiva e dominada. Aí ele cuspiu na mão, lubrificou o cacete e começou a enfiar. De início doeu assim sem lubrificante de verdade, mas eu estava tão excitada que a dor se transformou em prazer. E ele estava que não se aguentava de tesão. Tanto que nem ouviu quando eu disse: "ai, amor, mais devagar". Senti sua pica entrando toda, me arregaçando, depois saindo, entrando de novo. Ele bombava e eu agora gemia e até pedia mais.

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