terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um admirador

Depois de dois meses no meu novo apê, resolveram pintar o prédio. Que azar! Aqueles homens pendurados nas janelas, não teria mais privacidade. Felizmente eles só trabalhavam de dia, é claro. Mas a coisa foi se estendendo e, quando finalmente tirei minhas férias, eles ainda estavam lá. Como eu não tinha muito dinheiro, teria que passar as férias quase todas em casa, fora visitar meus pais no interior (5 dias no máximo) e passar os domingos com meus tios. Queria ficar à vontade, como ficava nos fins de semana quando não saía. Geralmente eu usava uma blusinha curtinha e uma calcinha tipo caleçon ou boy shorts, cavadinha atrás salientando meu bumbum. Quando tinha preguiça, passava o dia com a roupa da noite: camisolinha e calcinha fio dental ou um baby doll bem curtinho. E sempre descalça.
Como eu estava no último andar, tinha ainda um agravante. Minha lavanderia ficava bem no campo de visão do QG dos pintores no topo do prédio. Acostumada que estava com os fins de semana, às vezes esquecia que eles estavam lá e desfilava inocentemente pela lavanderia. De repente me dava conta e sumia correndo para a cozinha ou sala. Depois voltava para espiar e percebia que eles não estavam lá. Só que peguei confiança demais. Com frequência percebia a presença deles, então vestia um roupão e ia para a lavanderia. Mas como muitas vezes eu não os encontrava, comecei a relaxar. Resultado...
Um dia estava lavando minhas pecinhas no tanque. Estava de blusinha vermelha e boy short branquinho. Distraída, lavei e pendurei as peças, o tempo todo de lado ou de costas para a janela. Quando fui levantar o varal me virei de frente para ela. Então, que susto. Lá estava um deles olhando direto para mim. Fiquei paralisada. Que fazer? Ele também ficou aparentemente todo desconcertado e depois de um tempo imóvel virou-se e sumiu no topo de prédio. Teria sido só ele? Eu estava morrendo de vergonha.
Naquele dia só pensei nisso. Será que ele iria espalhar para os colegas? Se me reconhecessem no elevador, no pátio, que fariam? E se o prédio todo ficasse sabendo? Afinal ele tinha visto meu rosto. Ah como eu gostava de me exibir, mas não queria ser reconhecida. Dúvida cruel. No dia seguinte a coragem foi voltando. Comecei a pensar no rapaz que tinha me comido com os olhos. Pois pelo que percebi ele estava gostando e sabe-se lá quanto tempo ficou ali me observando. Além disso, já tinha visto ele pelo prédio e eu achava ele um gatinho. Corpo bem feito, magro, mulato, com rosto de menino. Logo comecei a fantasiar com ele. Eu nunca tinha sentido atração por homens, mas agora as coisas estavam mudando. Me imaginava fazendo strip para ele, enquanto ele se masturbava e borrava seu macacão laranja. Eu montada da cabeça aos pés, tirando peça por peça enquanto dançava. Noutras vezes eu sentava no colo dele esfregando minha bundinha lisinha no seu pau grosso e grande até ele gozar nas minhas costas. Ou senão eu fazia o serviço com a boca e ele gozava no meu rosto para depois eu lamber sua porra.
Essas fantasias estavam mexendo comigo e então passei a desejá-lo de verdade. Queria me exibir para ele de fato. Por muitos dias procurei por ele no topo do prédio, mas ou ele não estava ou estava acompanhado. Até que um dia consegui. Lá estava ele sozinho cuidando das tintas. Depois de um tempo tomei coragem e fui lavar minhas pecinhas de novo, mas desta vez caprichei no visual. Coloquei um vestidinho preto e uma fio dental cor de rosa. E claro, ia dar um jeito de mostrá-la. Comecei a pendurar as peças e então olhei para trás. Ele estava lá me secando. Dei um sorriso para ele e ele devolveu. Dessa vez não ficou acanhado. Então, ops, caiu uma calcinha no chão. Abaixei-me para pegá-la, mas sem dobrar as pernas. Meu vestidinho subiu até a bunda. Então fui subindo minha mão pela perna até chegar no vestido e levantá-lo. Com certeza minha calcinha ficou à mostra. Quando olhei para trás ele parecia estar babando. De repente se voltou e começou a falar com alguém. Saí correndo!

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